A propalada queda iminente de ministros baianos é vista em geral como sinal de pouco prestígio do governador Jaques Wagner, mas a verdade que, para ele, que pensa em se firmar como estrela no cenário nacional, a melhor coisa é não ter concorrentes internos que possam contrastar sua liderança.
Mário Negromonte, das Cidades, é o exemplo mais ostensivo. Voltando à Câmara dos Deputados, não mais terá a distinção de ser o líder da bancada. Sem o ministério, diminui de forma substancial, para não dizer totalmente, sua capacidade de manobra em território baiano.
Em segundo plano, a eventual saída do ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, enfraquecerá o poder do senador Walter Pinheiro, a quem é ligado.
Entre as figuras de proa do goverrno Dilma Rousseff, sobraria apenas, como sombra a Wagner, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli. O governador, entretanto, poderá contar a força da ex-auxiliar Eva dal Chiavon, que espera acomodar no Ministério do Planejamento, substituindo Miriam Belchior.
Por: Luís Augusto Gomes
0 comentários:
Postar um comentário
Fomos obrigados a moderar os comentários devido determinação da operadora dos Blogues, pois tem pessoas levando para o lado pessoal. Podem criticar reclamar elogiar, denunciar, mas sem entrar na vida particular das pessoas. Não aceitamos ofensas, nem palavrões. Critiquem o político, que eles foram criados para levar pancadas. Obrigado pela compreensão.
Grato pela participação.