As primeiras denúncias contra o ministro das Cidades surgiram em agosto, com os indícios de desvios do programa Minha Casa, Minha Vida. Além do programa, as acusações miraram uma suposta mesada paga por Mário Negromonte aos parlamentares do PP que permanecessem ao seu lado, na guerra interna que marcou a bancada federal do PP durante quase todo o primeiro ano do governo de Dilma Rousseff.
Sem apoio de seus companheiros de legenda, Negromonte viu diminuir a pressão pela sua saída da pasta até novembro, quando voltou à berlinda por conta de denúncias de que teria intercedido para alterar um projeto de transporte público em Cuiabá, incluído entre as obras para a Copa do Mundo de 2014. A mudança aumentou em R$ 700 milhões o custo de realização do projeto.
A situação política do ministro ficou ainda mais frágil com as suspeitas de que seu braço direito no ministério, Cássio Peixoto, teria se envolvido em negociações em torno de um contrato milionário da pasta com uma empresa de informática. Isolado dentro de sua própria sigla, apesar das declarações públicas de apoio, Negromonte passou a frequentar a lista de demissionários na primeira reforma ministerial do governo Dilma Rousseff.
Informações do Correio Braziliense.
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