Golpista do caso Mamona volta atacar em Planaltina de Goiás

Quem não se lembra do golpe que a cidade de Sitio do Quinto e região levou, qual ficou conhecido como o “Golpe da Mamona”? Pois é, recebemos informações que esse mesmo estelionatário volta a agir, e dessa vez foi em Planaltina do Goiás, segundo informações enviadas por e-mail à redação do Sitio News.

Em Jeremoabo, sua terra natal, e na região, Lucimário aplicou “171” em cerca de 5 mil pessoas e em Sitio do Quinto cerca de 200 produtores com a falsa promessa de fundação de uma empresa de produção de Biodiesel através da mamona. De cada inscrito ele cobrava a quantia de R$ 50,00. Lucimário anoiteceu e não amanheceu na cidade. O crime ficou conhecido como "Golpe da mamona".

Segundo a polícia, já se passou por pastor evangélico e procurador Lucimário Lima de Oliveira, foi preso no município de Parelhas, acusado de usar o nome de uma empresa fantasma em vários estados brasileiros para pedir empréstimos a bancos e a possíveis ‘‘sócios’’ e depois ‘‘sumir’’ com o dinheiro. Na cidade de Guarulhos-SP, também é acusado de se passar por pastor evangélico e Procurador da União.

De acordo com a polícia, Lucimário responde a pelo menos 15 inquéritos em todo o país e tem um mandado de prisão contra ele expedido em São Paulo. Lucimário teria se instalado em Parelhas, usando o nome de uma empresa criada por ele, a Bahia Eco Bio-Diesel, para produção de bio-combustível a partir do óleo da mamona.

O delegado Matias Laurentino, titular da Delegacia Especializada em Acidente de Veículos, que conduziu a investigação, explica que o acusado procurava agiotas, bancos e pessoas influentes em várias cidades para serem sócios da empresa. Ele pedia empréstimos em torno de R$ 15 mil prometendo lucros exorbitantes e depois sumia com o dinheiro. No estado da Bahia, onde nasceu, o crime ficou conhecido com o ‘‘Golpe da Mamona’’.

Ele é acusado de ter aplicado o golpe em 20 cidades baianas entre elas, Ribeira do Pombal, Sitio do Quinto, Jeremoabo entre outras e também no estado de Minas Gerais. Matias revela que atualmente Lucimário agia no Maranhão e Rio Grande do Norte. ‘‘Em Parelhas, ele fez festas com uísque importado, convidando pessoas influentes, a fim de conseguir sócios’’, comenta o delegado. Matias conseguiu capturá-lo a partir de informações de uma empresa de Campina Grande que teria alugado máquinas para a empresa, sem receber o dinheiro. Ele teria ainda alugado uma usina em Parelhas para servir de filial. O delegado diz que Lucimário já teria conseguido reunir cerca de R$ 50 mil só na cidade.

Em Garulhos, ele é acusado de se passar por pastor evangélico e Procurador da União. Ele enganava os pastores evangélicos com a promessa de torná-los Juízes de Paz. Lucimário vendia credenciais do Instituto de Integração Nacional de Juízes de Paz para os evangélicos por volta de 2 mil a 3 mil reais.

Sitio News

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