Se a situação do PT no governo do Estado fosse absolutamente tranquila, não haveria problema: o governador Jaques Wagner lançaria para a sucessão, como pule de dez, seu velho amigo e companheiro de sindicalismo Rui Costa, deputado e chefe da Casa Civil.
Como há nuvens no horizonte, cuja dissipação não é 100% garantida no próximo ano e meio, o partido, se quiser manter a hegemonia na “aliança”, terá de escolher um candidato capaz de contrapor-se a outros nomes fortes da base governista, que não faltam.
Sem favor, nos quadros petistas desponta o senador Walter Pinheiro, até como um caminho natural para quem pautou sua carreira por sucessivas eleições parlamentares, chegando a um mandato majoritário. O governo, porém, é um objetivo cheio de obstáculos.
Pesquisas de prospecção inicial de terreno em várias regiões do Estado mostram o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), e o vice-governador Otto Alencar (PSD), nessa ordem, como puxadores da fila, seguindo-se Pinheiro e mais abaixo o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) e o prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo (DEM).
Entre os filiados ao PT, Pinheiro, obviamente, é o preferido, mas há referências também ao deputado Nelson Pelegrino, o que é visto como fruto do recall de sua candidatura a prefeito de Salvador, e ao ex-prefeito Luiz Caetano, vitorioso na sucessão de Camaçari e da UPB.
Talvez os secretários Rui Costa e José Sérgio Gabrielli tenham tido acesso a dados das mesmas pesquisas, porque subitamente intensificam sua atuação administrativa em relação a projetos midiáticos, como pontes e metrôs. É que não pontuam nas consultas, “dão traço”, como se diz no jargão da área.
Por: Luis Augusto do blog por Escrito
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