Quanto mais se reza, mais assombração aparece.

Quanto mais se reza, mais assombração aparece. Pois vejam que as desgraças sonoras produzidas no Brasil estão cada vez mais absurdas e, algumas delas, merecem ser tratadas como verdadeiro caso de polícia. A "música" Lobo Mau, vomitada pelo indigesto grupo de pagode "O Báck", cuja letra soa como verdadeiro atentado ao bom senso e um estímulo à pedofilia, acaba de se transformar num dos hits do carnaval baiano.

Em determinado trecho, a criminosa letra anuncia: "Sou o lobo mau, sou o lobo mau, au, au. Vou te comer, vou te comer, vou te comer". E em outra parte, cita Chapeuzinho Vermelho: "menina danada, merenda boa, feita pela vovozinha". Onde está o Ministério Público? Será que seus representantes foram atrás do trio elétrico ao som da "dança da bundinha"? Oxente!

O conjunto da "obra" no carnaval da Bahia 2010 não para por aí. Inventaram também uma mazela auditiva batizada de Reboletion. A dança pornográfica caiu no gosto do público alcoolizado e cambaleante pelas ladeiras da velha São Salvador.
Daqui pra frente, até chegar o carnaval de 2011 - quando novos ritmos infames serão exibidos em cima dos trios elétricos - estaremos obrigados a conviver com mais esta enxurrada de poluição sonora e visual propagada pela mídia maquiavélica.

Mesmo publicações do porte da Folha de S. Paulo, Veja e Jornal do Brasil - que um dia foram sérios - hoje, não passam de meros bufões midiáticos a serviço da anticultura que se instalou de mala e cuia diante da inércia e inoperância das autoridades. E não tem como escapar da armadilha. Nas FMs, nos programas toscos televisivos, na internet, em festas populares e na casa do vizinho de gosto musical duvidoso, só vai dar Lobo Mau e Rebolation.

Portanto, cadeia nesses impostores que se dizem artistas, porém, seu único compromisso tem por base desmoralizar ainda mais a cultura musical brasileira bombardeada impiedosamente com essa avalanche medíocre a pipocar pelo País tendo os meios de comunicação como avalistas. É preciso, urgentemente, fechar o cerco diante do fétido modismo travestido de melodia.

O buraco é mais embaixo

Relembramos aqui um episódio ocorrido na capital baiana há 25 anos. Embarcamos num coletivo nas imediações da TV Itapoã, em direção ao tradicional Mercado Modelo. Quando o veículo passava pelo centro da cidade, um afrodescendente a bordo gritou em alto e bom som lá de trás: "Ai que vontade de comer um cu"!

Boquiabertos, todos os passageiros - inclusive este milongueiro cacarejante - olharam na direção contrária para ver o responsável por algo tão desrespeitador e ao mesmo tempo jocoso. Ato contínuo, o negão vociferou, sorridente: "Eu disse um só"!

Fonte: www.cacarejadavirtual.blogspot.com

É de F.... Literalmente.

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