ELEIÇÕES 2012: Terceira Via poderá ser o “fiel da balança” em Sitio do Quinto

O PSD pode ser o fiel da balança na cidade de Sitio do Quinto se decidir por aliança com qualquer um dos dois candidatos, mas o PSD também pode construir a condição de ser uma terceira via de fato e nos proporcionar o direito de termos uma terceira opção para a eleição de 2012, isso é possível.

Os candidatos Cleigivaldo PDT e Gelson PTN querem o apoio da Terceira via do Vice-prefeito Carlos Reis PSD. Carlos defende candidatura própria, isto é, sem candidato do governo e sem oposição.  Sabe-se que continuam intensas as conversações entre líderes dos partidos para ver quem vai abocanha o apoio caso a Terceira Via retire candidatura.

O candidato Carlos Reis pode sair mesmo como candidato a prefeito de Sitio do Quinto. Pelo menos foi o que nos revelou.  A decisão de hoje pode ser confirmada amanha, 02 de julho dia da independência da Bahia.

Reuniões estão sendo realizadas e podem definir mesmo o destino do atual vice-prefeito de Sitio do Quinto. Carlos sabe que essa é uma decisão a ser tomada e segundo ele conta com apoio dos amigos e familiares. Disse Carlos Reis.

A decisão já é dada como certa e pode ser homologada nos próximos dias, já que o grupo realizou a Convenção Partidária. Com isso, a Terceira Via, que até então no "foco" das atenções, renasce e abre discussões dentro dos partidos.

Neste caso, os dois grupos que poderiam disputar as eleições se confirmam. Cleigivaldo na situação e Gelson na oposição, ambos disputam a preferência da Terceira via. Resta saber a decisão de Carlos Reis.

Enquanto isso, nada definido no Grupo do atual prefeito, há quem diga como eu digo também que o prefeito ainda não tem a plena certeza de que terá seu registro de candidatura deferido pelo o Tribunal Superior Eleitoral.

Uma vez indeferido o registro e ultrapassado o período legal sem a substituição possibilitada, partido e candidato estão admitindo concorrer precariamente, cientes da potencial nulidade dos votos eventualmente sufragados.

Esta situação, além do impacto, frustra os principais agentes do cenário eleitoral: o candidato, seu eleitorado e a agremiação que o apresentou. Neste momento, surge na seara do Direito Eleitoral pátrio um tema complexo cuja hodierna jurisprudência impõe reflexão aos personagens no palco das disputas democráticas: o destino dos votos sufragados a alguém cujo registro foi negado pela Justiça Eleitoral.

Pela sua importância, ainda que de forma concisa e sem incursionar pelos nobres institutos da Ciência Política, calha uma despretensiosa análise do tema a partir da jurisprudência do TSE que, aliás, registra recentes episódios. Vamos esperar pra ver.

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