Movimentação de siglas revela novo cenário político em Sitio do Quinto

Ainda é cedo para se avaliar a verdadeira dimensão das mudanças provocadas na política de Sitio do Quinto com a junção do Grupo da ex-Renovação com a velha política de Sitio do Quinto e a atuação dos partidos com vistas às eleições de 2012 que movimentou a cena política sitioquintense nos últimos dias. O surgimento de dois novos grupos políticos — PSD e PTN — que chegam com o apetite de ocupar espaço entre as grandes legendas pode ser considerado a grande novidade desta temporada que contribui para a fragmentação das forças políticas tradicionais e possibilidade de formação de novos blocos políticos.

O PSD do atual vice-prefeito Carlos Reis, com uma nova ideológica, ainda não decidiu se é de direita, de centro ou de esquerda, já nasceu grande. Ajudado pela legislação eleitoral virou desaguadouro dos descontentes de outros partidos e atraiu líderes das mais diferentes matizes ideológicas, formando uma grande frente que poderá ou não vingar. O PSD ainda terá que passar pelo teste das urnas para se firmar como uma nova força política como apregoam seus líderes e que se pretende que exerça papel decisivo na política de Sitio do Quinto.

O PSD poderá ser uma das bases de sustentação de uma nova força política em formação em Sitio do Quinto e que ao lado do PTN do presidente da Câmara Gelson, poderá estruturar a terceira via, ou vice-versa, vai depender da capacidade de articulação dessas duas lideranças, que se unirem terão força para eleger o novo prefeito de Sitio do Quinto e mudar definitivamente os rumos da política de nossa cidade. Os dois ensaiam um acordo em 2012 que pode ser o laboratório para um entendimento futuro com vistas a 2014.



O PTN do vereador Gelson não nasceu ontem, tampouco de um dia para o outro. Surgiu na esteira de uma série de garantias dos trabalhadores, de conquistas do trabalhismo.
Com a dificuldade de o PTB contemplar todas as aspirações trabalhistas, novos grupos, livres dos vícios que marcavam o PTB, criaram novas legendas, mais arejadas e sem o compromisso com o velho.

O Partido Trabalhista Nacional (PTN) foi fundado por Romeu Campos Vidal em 1945 e por dissidentes do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), como Hugo Borghi ( deputado federal pelo PTB e duas vezes candidato ao governo de estado de São Paulo). Chegou a ter entre seus filiados o sambista Paulo da Portela, um dos que mais lutaram para mudar a imagem estereotipada e preconceituosa que se tinha a respeito do sambista, para isso impôs vestuário próprio para sua agremiação e defendia que todos os portelenses estivessem devidamente vestidos com as cores da escola no dia do desfile.
O PTN Teve alguma expressão no Estado de São Paulo, Rio de Janeiro e Guanabara. Em 1960 lançou o candidato vitorioso à presidência Jânio Quadros, vigésimo segundo presidente do Brasil, entre 31 de janeiro de 1961 e 25 de agosto de 1961, data em que renunciou, alegando que forças terríveis o obrigavam a isso. Em 1985 elegeu-se prefeito de São Paulo pelo PTB.
O Partido Trabalhista Nacional (PTN) foi extinto pelo Regime Militar, por intermédio do Ato Institucional Número Dois (AI-2) de 27 de outubro de 1965.
O PTN foi refundado em maio de 1995, ganhando o registro provisório no mesmo ano e no ano seguinte já obteve o registro definitivo da legenda, tendo sido dirigido pelo ex-deputado do PTB Dorival Maschi de Abreu. Após o falecimento de Dorival, seu irmão, também ex-deputado federal paulista José de Abreu passou a dirigir a legenda. Nas eleições presidenciais de 1998 lançou como candidata à presidência a Secretária Geral a paulista Thereza Ruiz, que obteve votação superior a 100 mil votos. Em São Paulo, apresentou o candidato a governador Fred Corrêa, nas eleições de 2006.
O atual presidente nacional do partido é José Masci de Abreu, natural de São Paulo e nascido no dia 8 de dezembro de 1944. Foi filiado ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). O código eleitoral do partido é 19.
O PDT – Partido Democrático Trabalhista surgiu em 17 de junho de 1979, em Lisboa, fruto do encontro dos trabalhistas no Brasil com os trabalhistas no exílio, liderados por Leonel Brizola. Seu objetivo era reavivar o PTB, Partido Trabalhista Brasileiro, criado por Getúlio Vargas, presidido por João Goulart e proscrito pelo Golpe de 1964. Desse encontro, ao qual esteve presente o líder português Mário Soares, representando a Internacional Socialista, saiu a Carta de Lisboa, que definiu as bases do novo partido.
"O novo Trabalhismo" - dizia o documento - "contempla a propriedade privada, condicionando seu uso às exigências do bem-estar social. Defende a intervenção do Estado na economia, mas como poder normativo, uma proposta sindical baseada na liberdade e na autonomia sindicais e uma sociedade socialista e democrática.”
Uma manobra jurídica, patrocinada pela ditadura, no entanto, conferiu a sigla a um grupo de aventureiros e adesistas, que se aliou às elites dominantes, voltando-se contra os interesses dos trabalhadores. Leonel Brizola, depois de 15 anos de desterro, Doutel de Andrade, Darcy Ribeiro e outros trabalhistas históricos já tinham retornado ao Brasil, quando a Justiça Eleitoral entregou, em 12 de maio de 1980, o PTB àquele grupo.
"Consumou-se o esbulho", denunciou Brizola, chorando e rasgando diante da televisão um papel sobre o qual escrevera aquelas três letras, que durante tanto tempo simbolizara as lutas sociais no Brasil.
Sitio News/Fonte de pesquisa/Google.

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